O “velho normal” das escolas
Eu, definitivamente, não quero que o “velho normal” das escolas volte.
No velho normal, as crianças tinham que
ficar paradas, sentadas, quietas e escutando o professor.
As escolas seguiam uma apostila
padronizadora, com uma sequencia pré-determinada, onde todos teriam que
aprender a mesma coisa, no mesmo tempo. E se não aprendesse? Feito esteira de
fábrica em linha de montagem, a página virava no dia seguinte.
O velho normal não dava espaço para
criatividade, pensar inovador, pensar crítico ou complexo, só era permitido o
pensar reprodutor.
No velho e ineficiente normal, havia
aula, daquelas que o professor planejava com antecedência, mesmo sem conhecer
os sonhos e desejos das crianças. Para piorar, essas aulas eram conteudistas,
onde o professor expunha o que os alunos deveriam saber para acertar na prova,
e mesmo com uso de novas tecnologias e metodologias, ainda eram aulas.
No velho normal, a memorização, a prova
e a nota (mesmo burlada) eram mais importantes do que uma evidência real de
aprendizagem.
Olha que loucura, até xerox de desenho
para colorir, faz parte desse velho normal fabril.
No velho normal, a competição era mais
valorizada que a cooperação.
No velho normal, aprender não era
prazeroso, mas obrigatório.
As escolas do velho normal eram
desumanizadas e desumanizadoras.
O velho normal era doente, não o quero
de volta nas escolas.
Fonte da imagem:
Pixabay – desperate
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